Foi apresentado, ainda na madrugada de 1º de janeiro de 2024, o relatório da equipe plantonista designada pelo prefeito, Emanuel Pinheiro (MDB), para garantir o atendimento 24 horas nas unidades de saúde de Cuiabá. O levantamento aponta ausência de medicamentos, até mesmo de dipirona e de soro, além de problemas pontuais com a escala de médicos. A gestão da Saúde foi retomada pela Prefeitura nesta segunda-feira. Leia, aqui, relatório completo.
O relatório elenca problemas com o sistema de informação da Saúde em Cuiabá, falhas na transferência de pacientes, além de questões estruturais nas farmácias do município. O apontamento indica uma série de melhorias que terão de ser feitas após a Intervenção na Saúde da Capital.
O levantamento abarcou as Policlínicas da Morada do Ouro, Pascoal Ramos, Jardim Leblon e Verdão e ainda a Policlínica do Pedra 90. Já na atenção terciária, os dados foram coletados no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). As informações integram um amplo relatório do cenário atual assinado pelo especialista em saúde, Oscarlino Alves e o médico Anderson de Souza Ferreira Torres Araújo, designados no dia 31 de dezembro, último dia da intervenção do Estado, pelo gestor do Município.
No HMC, a escala dos profissionais da saúde está regular, seguindo a um planejamento que havia sido apresentado judicialmente ao Tribunal de Justiça em janeiro de 2023, alguns meses antes da segunda ordem judicial que entregou ao Estado a administração da Saúde.
Segundo o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, há medicamentos faltando, mas serão substituídos por outro do mesmo princípio ativo, o que irá garantir que a população seja atendida. Já o estoque de medicamentos é para no máximo, 20 dias.
“Imediatamente à retomada, determinei que uma equipe me entregasse uma detalhada avaliação para que a Prefeitura de Cuiabá possa efetuar a sua atribuição, gerenciar a saúde municipal. Temos a ciência de que muito há de ser feito e iremos prestar contas à população de todas as medidas que iremos implementar trazendo o quadro real para o domínio público”, declarou o prefeito.
Plantão dos médicos
Segundo o relatório, existem problemas pontuais de falta de médicos nos plantões e com prejuízos ao tempo de espera dos usuários.
Sistemas de informação
O sistema de informações mostrou-se inoperante nas 04 (quatro) UPAs e Policlínica do Pedra 90 desde antes o período de Natal, causando problemas generalizados no fluxo de atendimento geral e farmácia (dispensação e controle de estoque), ou seja, tudo no manual.
Foi apresentado ainda na madrugada de 1º de janeiro de 2024 relatório da equipe plantonista designada pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, para garantir o atendimento 24 horas nas unidades de saúde de Cuiabá. O levantamento aponta ausência de medicamentos, até mesmo de dipirona e de soro, além de problemas pontuais com a escala de médicos. A gestão da saúde foi retomada pela Prefeitura de Cuiabá nesta segunda-feira (1).
O relatório elenca problemas com o sistema de informação da Saúde em Cuiabá, falhas na transferência de pacientes, além de questões estruturais nas farmácias do município. O apontamento indica uma série de melhorias que terão de ser feitas após a Intervenção na Saúde da Capital.
O levantamento abarcou as Policlínicas da Morada do Ouro, Pascoal Ramos, Jardim Leblon e Verdão e ainda a Policlínica do Pedra 90. Já na atenção terciária, os dados foram coletados no Hospital Municipal de Cuiabá (HM). As informações integram um amplo relatório do cenário atual assinado pelo especialista em saúde, Oscarlino Alves e o médico Anderson de Souza Ferreira Torres Araújo, designados no dia 31 de dezembro (último dia da intervenção do Estado) pelo gestor do Município.
NO HMC a escala dos profissionais da saúde está regular, seguindo a um planejamento que havia sido apresentado judicialmente ao Tribunal de Justiça em janeiro de 2023, alguns meses antes da segunda ordem judicial que entregou ao Estado a administração da Saúde.
Segundo o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, há medicamentos faltando, mas serão substituídos por outro do mesmo princípio ativo, o que irá garantir que a população seja atendida. Já o estoque de medicamentos é para no máximo, 20 dias.
“Imediatamente à retomada, determinei que uma equipe me entregasse uma detalhada avaliação para que a Prefeitura de Cuiabá possa efetuar a sua atribuição, gerenciar a saúde municipal. Temos a ciência de que muito há de ser feito e iremos prestar contas à população de todas as medidas que iremos implementar trazendo o quadro real para o domínio público”, declarou o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro.
Plantão dos médicos
Segundo o relatório, existem problemas pontuais de falta de médicos nos plantões e com prejuízos ao tempo de espera dos usuários.
Sistema de informação
O sistema de informações mostrou-se inoperante nas 04 (quatro) UPAs e Policlínica do Pedra 90 desde antes o período de Natal, causando problemas generalizados no fluxo de atendimento geral e farmácia (dispensação e controle de estoque), ou seja, tudo no manual.
Transferência de pacientes
Na área de psiquiatria pacientes são recebidos em surto para contenção e estabilização, com dificuldade unânime de transferência à referência que é o Hospital Adauto Botelho. Relatos das unidades que estes pacientes são recorrentes e chegam a ficar até 10 dias internados nas UPAS (box de emergência).
Nas demais áreas a exemplo da cardiologia e urologia, pacientes ficam dias aguardando vagas para transferência à referência.
Farmácias
Faltam diversos itens nas farmácias (medicamentos e insumos) que acabam comprometendo o funcionamento regular das unidades.