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Cuiaba - MT / 20 de janeiro de 2025 - 2:55

Condenada por morte de Miguel, Sari processa Piovani e pede R$ 50 mil

Sari foi presa em flagrante por homicídio culposo na época da morte de Miguel, mas foi solta após pagar fiança. Em 2 de junho de 2020, Miguel Otávio Santana da Silva, de cinco anos, caiu do 9º andar do Condomínio Pier Maurício de Nassau, no bairro de São José. Mirtes passeava com a cadela dos patrões, enquanto a então patroa, Sari Corte Real, era a pessoa responsável pelo menino.

A patroa estava no apartamento com uma manicure que fazia as unhas dela. Ela deixou o menino ficar sozinho no elevador para procurar a mãe, conforme mostram as imagens de câmeras de segurança do prédio.

A investigação da polícia mostrou que a criança foi até o hall do 9º andar e se aproximou da área onde ficam peças de ar-condicionado. Ele escalou a grade que protege os equipamentos e caiu de uma altura de 35 metros.

Processos tramitam na Justiça de Pernambuco. Além da esfera criminal, o caso corre na área trabalhista. Há ainda uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho em Pernambuco.

Ex-patroa responde em liberdade. Na área criminal, ela foi condenada em maio de 2022 por abandono de incapaz. Em um novo julgamento, a Justiça de Pernambuco diminuiu a pena de Sari Corte Real de oito anos e seis meses de prisão para sete anos em regime fechado. A pena máxima para o crime é de 12 anos de reclusão.

Família recorreu da redução da pena. A advogada Maria Clara D’Ávila, explicou que a redução da pena ocorreu porque os desembargadores desconsideraram algumas circunstâncias agravantes da pena. “Como a valoração negativa da personalidade e da conduta social da ré Sari, bem como a agravante em razão do crime ter sido cometido no contexto da pandemia”, disse ao UOL.

noticia por : UOL

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