Porque qualquer outro nome, ele pode disputar em pé de igualdade com aquilo que a direita, ou a extrema direita, pode apresentar. São apostas, e o Lula sabe disso, e o campo da esquerda sabe disso. Então não vai ceder pressões para indicar o nome, porque o Lula é um farol importante.
Ronilso Pacheco
O governo Lula enfrenta problemas com a alta inflação que assola o Brasil. O Planalto vê a alta dos preços como o principal fator para as sucessivas quedas de popularidade do presidente avalia que o quadro só será revertido com diminuição do peso do bolso.
O ex-presidente José Sarney, 94, no entanto, defendeu que seu partido, o MDB, apoie a reeleição de Lula na campanha de 2026. Ele disse que o presidente governa em um tempo difícil, mas reiterou que o petista ainda é popular.
Ronilso Pacheco seguiu sua análise sobre a reeleição presidencial daqui um ano, em comentário ao Canal UOL.
Pensar numa alternativa ao presidente Lula, como é que você alcança essa dimensão territorial? É muito mais confortável, e aí é estratégico, você silenciar, porque você vai até aonde o Lula pode ir, um pouco como foi lá no período da sua detenção. Ele esticou até onde ele poderia, até indicar o Haddad. O Haddad não foi adiante, mas ele foi até onde poderia, o Haddad foi para o segundo turno.
É melhor deixar a incógnita agora e o Lula ser o farol, do que apostar no nome, publicizar um nome que está sendo investido e apresentar uma fragilidade do campo progressista com relação ao enfrentamento da direita em 2026.
Ronilso Pacheco
noticia por : UOL