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A investigação contra o vereador rondonopolitano Roni Magnani (PSB) não deve refletir na composição da Assembleia Legislativa. Mesmo com a possibilidade de anulação dos votos depositados no parlamentar, o PSB ainda manterá votos suficientes para garantir uma das sete vagas distribuídas pela média na eleição de 2022.
Nessa hipótese, o candidato do PSB eleito pela média, Dr. Eugênio, se tornaria o penúltimo contemplado pelas vagas da “sobra”. No cálculo atual, ele ficou com a antepenúltima cadeira e o candidato do União Brasil, o ex-governador Júlio Campos, com a penúltima das sete vagas. No cenário de anulação de votos, as posições se inverteriam, mantendo a composição da próxima legislatura.
A possibilidade de revés nos números da eleição veio à tona depois de operação da Polícia Federal, ocorrida na última sexta-feira. Os policiais miraram suposta compra de votos em Rondonópolis. O vereador Roni Magnani e a primeira-dama do município, Neuma de Moraes, ambos do PSB, são investigados. A primeira-dama concorreu a uma vaga na Câmara dos Deputados.
Em caso de condenação, tanto Neuma quanto Roni Magnani podem ter a votação anulada.
Em nenhum dos casos a mudança nos números impactaria nas bancadas mato-grossenses. Isso porque o PSB não fez votação suficiente para garantir uma vaga na Câmara dos Deputados e fez votação expressiva o suficiente para ‘segurar’ suas cadeiras na Assembleia Legislativa.
Com isso, o único caso que pode alterar a composição da nova legislatura da AL continua sendo o pedido de descongelamento de votos do ex-prefeito de Chapada dos Guimarães (60 km de Cuiabá), Gilberto Mello (PL), que pode garantir a reeleição do deputado estadual Delegado Claudinei (PL), que perdeu a vaga para Juca do Guaraná, do MDB.