Jabbar, que tinha uma bandeira do Estado Islâmico hasteada na traseira da caminhonete que alugou, foi posteriormente morto em um tiroteio com a polícia.
O FBI, o Departamento de Segurança Nacional e o Centro Nacional de Contraterrorismo “estão preocupados sobre possíveis ataques similares ou retaliadores”, afirmou o boletim de inteligência publicado pelas três agências e visto pela Reuters.
Esse tipo de ataque “deve continuar atrativo para inspirar agressores, dada a facilidade de aquisição de veículos e o nível baixo de habilidade necessário para conduzir um ataque”, disse o boletim emitido pelas agências de segurança norte-americanas.
O boletim lembrou que, até a quinta-feira, o Estado Islâmico não havia reivindicado a autoria do ataque em Nova Orleans. Mas apoiadores do grupo comemoraram na internet a realização desse ato e também de outro similar em 20 de dezembro, na Alemanha, mesmo que aquele incidente aparentemente não tenha sido inspirado pelo grupo militante, informou.
O boletim também afirma que pessoas usaram esses ataques para “pedir por mais violência contra grupos específicos, especialmente imigrantes ou muçulmanos”.
O Estado Islâmico continua espalhando suas ideias e recrutando simpatizantes na internet, apesar de ter sofrido grandes derrotas contra uma coalizão liderada pelos EUA, que recapturou o “califado” que os militantes estabeleceram na Síria e no Iraque em 2014.
noticia por : UOL