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Cuiaba - MT / 5 de fevereiro de 2025 - 18:47

Assis sai em defesa da Sejus por fim definitivo dos mercadinhos em penitenciárias

DO REPÓRTERMT

O deputado federal Coronel Assis (União-MT) saiu em defesa da iniciativa do Governo do Estado de Mato Grosso, que por meio da Secretaria de Estado de Justiça (Sejus), pôs fim aos mercadinhos que funcionavam dentro dos presídios. Na avaliação do parlamentar, a existência desses estabelecimentos além de desnecessária, só criava mais desigualdades dentro das penitenciárias.

“Esses mercadinhos só fomentam desigualdade, porque o preso que tem dinheiro compra e tem produtos na sua cela, e o que não tem, fica a ver navios ou faz dívida com o crime organizado para poder acessar a esses produtos”, declarou o parlamentar em discurso na tribuna da Câmara Federal nesta terça-feira (4).

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Para Assis, o sistema penal em Mato Grosso já garante quatro refeições diárias aos presos, que se forem estudantes, têm direito a lanches em dois períodos, além da assistência médica e odontológica, que muitas vezes faltam até em alguns municípios.

“Para se ter uma ideia, na Penitenciária Central do Estado existem mais médicos do que em determinados municípios de Mato Grosso. O preso tem direito à assistência odontológica, psicológica, a material de higiene, à qualificação profissional, a trabalho e a oportunidades”, enfatizou.

Coronel Assis elogiou a iniciativa da Sejus, comandada pelo secretário Vitor Hugo Brutulazo Teixeira, que elaborou o projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa e sancionado pelo governador Mauro Mendes, em janeiro deste ano.

“O Secretário da Sejus e sua equipe estão fazendo um brilhante trabalho, e nós apoiamos essa iniciativa. Aqui fica o nosso pedido aos deputados estaduais que façam a manutenção do veto do Governador Mauro Mendes, para que esses mercadinhos sejam fechados e se ataque, de maneira dura e direta, o poder econômico das facções criminosas em Mato Grosso. Isso tem que ser feito”, defendeu.

Segundo o deputado, somente atacando “o coração financeiro das facções criminosas é que iremos vencer essa guerra”, fazendo menção à questão econômica movimentada pelas organizações.

FONTE : ReporterMT

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