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Cuiaba - MT / 9 de janeiro de 2025 - 0:47

Autoridades suspendem execução de mandado de prisão contra presidente da Coreia do Sul


As autoridades policiais sul-coreanas conseguiram passar por apoiadores de Yoon Suk Yeol que fazem barricadas no palácio presidencial, mas entraram em conflito com o serviço de segurança do presidente destituído, recuando da ação. Autoridades policiais recuam de tentativa de prisão do presidente sul-coreano destituído
Imagem: Reuters
Autoridades sul-coreanas suspenderam a execução do mandado de prisão contra o presidente da Coreia do Sul Yoon Suk Yeol.
Na tarde desta sexta-feira (3) (no horário de Seul), as forças policiais driblaram os apoiadores de Yoon Suk Yeol que estão no local e infiltraram-se nas imediações do palácio presidencial, mas foram confrontadas por agentes do serviço de segurança do presidente.
“Em relação à execução do mandado de prisão hoje, foi determinado que seria impossível de efetivá-la, por conta do impasse em curso [entre as forças policiais e o serviço de segurança do presidente]”, disse um representante do Escritório de Investigação de Corrupção (CIO) sul-coreano.
Preocupações quanto à segurança dos agentes no local foram levantadas para justificar a suspensão.
Dada a resistência imposta aos policiais, a unidade conjunta de investigação da Coreia do Sul resolveu abrir investigação contra o chefe e o vice-chefe do serviço de segurança por acusações de obstrução da justiça, intimimando-os a depor no sábado (4). A informação é da agência de noticías sul-coreana Yonhap.
Yoon Suk Yeol possui contra si um mandado de prisão expedido no dia 31 de dezembro, após o presidente negar-se a prestar depoimento à Justiça.
O presidente sul-coreano está sendo investigado criminalmente por tentativa de insurreição após o decreto de Lei Marcial no dia 3 de dezembro.
A ordem de prisão tem validade até a segunda-feira, dia 6 de janeiro, e permite que a polícia matenha Yoon Suk Yeol preso por, no máximo, 48 horas.
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Relembre a crise
Yoon Suk Yeol surpreendeu o país ao declarar, em cadeia nacional, uma lei marcial, que substituiria a legislação padrão por leis militares e acarretaria a restrição de direitos civis na Coreia do Sul.
Na oportunidade, ele dissera que o decreto visava “proteger a livre República da Coreia da ameaça das forças comunistas norte-coreanas”.
O parlamento sul-coreano reagiu rapidamente ao decreto, revogando de maneira unânime a medida e instaurando um processo de impeachment cuja conclusão ocorreu no dia 14 de dezembro.
Apesar da promulgação do impeachment, Yoon ainda é o presidente da Coreia do Sul. Sua destituição definitiva está sendo julgada pelo Tribunal Constitucional sul-coreano, que tem até 6 meses para decidir se acata a decisão do Parlamento.
Enquanto isso, o país está sendo governada interinamente por Choi Sang-mok.
Presidente da Coreia do Sul decreta lei marcial; entenda o termo
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Fonte: G1

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