Os documentos mostram que Deolira nasceu em 10 de março de 1905, na região rural de Porciúncula, uma pequena cidade do Rio de Janeiro. Atualmente, ela vive em uma casa colorida em Itaperuna, onde suas duas netas, Doroteia, de 60 anos, e Leida Ferreira da Silva, de 64, cuidam dela.
Ela também recebe cuidados de médicos e pesquisadores que estão interessados em saber como ela viveu mais de quatro décadas acima da expectativa de vida no Brasil, atualmente em 76,4 anos.
“A dona Deolira, neste ano de 2025 está completando 120 anos. Está num bom estado geral de saúde para a condição dela, não está tomando qualquer medicamento”, disse o geriatra Juair de Abreu Pereira, que a atende frequentemente e está ajudando a família no processo de entrada no Guinness.
Em comunicado, a instituição afirmou que não pode confirmar se recebeu uma solicitação de Deolira, porque recebe pedidos de muitas pessoas do mundo reivindicando o título de mais velho do planeta.
O médico afirma que enchentes da região ocorridas há quase 20 anos destruíram a maior parte dos documentos de dona Deolira. Esse fato pode ser um obstáculo para o seu reconhecimento.
Mesmo que sua idade não seja precisa, ela certamente tem mais de cem anos, disse Mateus Vidigal, pesquisador da Universidade de São Paulo que estudou seu caso como parte de um projeto para entender a população muito idosa do Brasil.
noticia por : UOL