O primeiro dia de cessar-fogo foi marcado pela liberação de três mulheres pelo Hamas. O combinado é que após uma semana, outras quatro pessoas sejam liberadas, somando 26 no final da primeira fase. Israel, por sua vez, tem que liberar prisioneiros palestinos —inclusive os condenados a prisão perpétua.
Troca começará com reféns mais vulneráveis. Pelo acordo, primeiro serão liberadas crianças e mulheres que não foram soltas nesses 15 meses. Depois, homens com mais de 50 anos.
Há números exatos para as trocas. Para cada refém civil, Israel precisa liberar 30 prisioneiros palestinos. Para cada refém soldado, são 50 prisioneiros. Contudo, não entram no acordo os combatentes do Hamas que participaram dos ataques de 7 de outubro de 2023.
Estima-se que o Hamas ainda tenha 98 reféns, dos 250 iniciais. A dúvida é quantos deles continuam vivos. Sabe-se até agora que, do total, 36 já foram declarados mortos e 110 soltos com vida.
Áreas da Faixa de Gaza precisam ser liberadas pelo exército israelense. Essa parte ainda não está muito clara. Sabe-se apenas que eles têm que sair dos locais que são mais populosos. Outras partes, como corredor de Netzarim, que divide a cidade de Gaza em norte e sul, será liberado aos poucos.
Corredor Filadélfia é estratégico e não entra na liberação da primeira fase. É por lá que espera-se abrir a fronteira de Rafah, liberando um caminho para comida e medicamentos vindo do Egito.
noticia por : UOL