A tensão aumentou após uma coletiva de Donald Trump na Flórida, na última terça-feira (07), onde ele não descartou o uso força militar ou persuasão econômica para assumir o controle da ilha, além de ameaçar a Dinamarca com tarifas punitivas.
“Talvez tenhamos que fazer alguma coisa”, declarou Donald Trump.
Nas redes sociais, a primeira-ministra disse que esteve em contato telefônico durante todo dia de ontem (08) com vários líderes europeus e se reuniu com o chefe de governo groenlandês, Múte Egede.
“Isto é tudo o que podemos dizer em público, mas podem ter a certeza de que nós, por parte do governo, fazemos tudo o que podemos para zelar pelos interesses do reino da Dinamarca” afirmou Mette Frederiksen em suas redes sociais.
Já o presidente do Governo Autônomo da Groenlândia, Múte Egede, disse à imprensa dinamarquesa que os anúncios de terça-feira (07), são obviamente preocupantes. “No entanto, é necessário que nós, como nação, não atuemos precipitadamente”, declarou.
Múte Egede também se reuniu na tarde de quarta-feira com o rei Frederik X, na no Palácio de Amalienborg, em Copenhague. O encontro aconteceu em meio às discussões sobre independência e os planos futuros da Groenlândia.
noticia por : UOL