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Cuiaba - MT / 22 de novembro de 2024 - 19:23

“Estado tem capacidade de caminhar com as próprias pernas, mas parceria com governo federal é importante”, avalia Mendes

Hiper Noticias

O governador Mauro Mendes (UB) participou, nesta segunda-feira (31), de uma entrevista na Rádio Jovem e repercutiu como será a relação do governo estadual com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno. Mendes, que apoiou a candidatura do “capitão”, afirmou que Mato Grosso tem capacidade de andar com as próprias pernas, sem precisar de depender das verbas federais.

Na entrevista, ele destacou que assumiu o Estado em 2019 totalmente desequilibrado com contas, salários e décimo terceiro atrasados. Ressaltou que foi preciso fazer uma ajuste fiscal duro para que o Estado pudesse entregar aquilo que era necessário ao cidadão. De acordo com Mendes, a capacidade de se investir foi recuperada, destacando que o Estado fechou dois anos consecutivos investido em algumas áreas 15% da capacidade corrente líquida, lembrando que o mesmo é previsto no orçamento do próximo ano. Contudo, Mendes pondera que a parceria com o governo federal é importante para reforçar os investimentos em prol da população.

“Se Deus quiser, o nosso Estado vai caminhar com nossas próprias pernas. O nosso Estado construiu sua capacidade com as próprias receitas e tem condições de cumprir o seu papel perante o cidadão. Claro que o relacionamento com o governo federal, ele é importante, porém, nós não somos mais um estado dependente de uma relação ou de verbas que eventualmente possam ou não liberadas por parte da União. Por isso que eu acredito que nós vamos continuar aqui nesse canto mantendo um ritmo acelerado de investimento e crescendo nosso PIB”, declarou.

No segundo turno, Mendes participou mais efetivamente das eleições presidenciais. Em diversos discursos, mostrou-se preocupado com a possibilidade da vitória da esquerda, colocando que se o Brasil desse essa guinada à esquerda, o país poderia sofrer consequências sérias no âmbito da economia, como Argentina e Venezuela.

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