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Cuiaba - MT / 22 de novembro de 2024 - 19:24

Fávaro acredita que bancada federal não irá radicalizar com Lula

Gazeta Digital

O senador Carlos Fávaro (PSD), que foi um dos coordenadores da campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acredita que a bancada federal eleita de Mato Grosso, não irá tensionar a relação com o futuro governo Lula a partir de 2023.

Ao #Gd, o senador disse que a maioria dos deputados federais eleitos que são bolsonaristas, irão cumprir o papel institucional com o governo federal. “A eleição acabou ontem, agora começa o processo de reconstrução do país, de pacificar essa nação. E o próprio presidente Lula deu esse recado, de que irá ouvir todos”, disse Fávaro.

“Por mais que o atual presidente não reconheceu a derrota, agora é hora de construirmos uma transição pacifica. E as bancadas dos estados terão essa função, de apresentar suas demandas e também ajudar na votação de pautas importantes para fazer com que o Brasil retome o seu caminho de prosperidade”, completou.

Fávaro também acredita que com Lula presidente o grupo que se criou em torno da campanha do petista no Estado se fortalece. “É claro que queríamos eleger a Marcia Pinheiro (PV), o Neri Geller (PP). A gente sabia que era dificil. Mas conseguimos o objetivo principal que era eleger Lula. E isso fortalece o nosso grupo para embates futuros”, analisou.

Sobre o que esperar da relação do governador Mauro Mendes (União) com o governo Lula, Fávaro acredita que será republicano. “O governador é que pode responder isso. Mas o governador irá escolher se quer Mato Grosso com harmonia com a União ou se vai quer ficar brigando. Eu acho que o caminho será republicano”, disse.

Carlos Fávaro também afirmou que a tendência do PSD será de apoio ao futuro governo, e que já começou a se articular nacionalmente para que isso ocorra. “No senado nós somos 11 senadores do PSD. E eu já conversei com o presidente Gilberto Kassab, com Rodrigo Pacheco, com o senador Omar Aziz. E nós vamos nos reunir para tomar uma definição. Mas já na eleição, 4 apoiaram Lula e só um Bolsonaro. A tendência natural é apoiarmos o governo”, completa.

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