Processos contra centenas de invasores do Capitólio devem ser arquivados sob o governo de Donald Trump. Durante a campanha, o presidente eleito chamou a data do “dia do amor” e classificou os envolvidos de “patriotas”. Em várias ocasiões, se referiu aos invasores como “nós”, enquanto grupos radicais que participaram dos ataques passaram a fazer parte de seus comícios, em 2024.
Até o final do governo Biden, o Departamento de Justiça havia anunciado que acusou mais de 1.560 pessoas de crimes relacionados ao ataque ao Capitólio. Durante o ataque, 160 policiais foram feridos e a destruição custou aos cofres públicos US$ 2,8 milhões. Um dos líderes do grupo radical Proud Boys, Enrique Tarrio, foi condenado a 22 anos de prisão por conspirar contra os EUA.
Mas os promotores estimaram que até 2.500 pessoas poderiam ser acusadas. Sob o controle de Trump, a previsão é de que todos esses casos que ainda não foram formalmente acusados sejam arquivados e encerrados.
Em março, Trump sinalizou que iria perdoar os invasores como parte de suas primeiras medidas ao assumir o governo. Mas, desde então, sua equipe tem evitado detalhar se todos seriam perdoados.
Trump ainda compareceu a eventos de arrecadação de recursos para apoiar os invasores detidos.
Nos comícios da campanha, Trump ainda subiu ao palco com a música “Justice for All” (Justiça para Todos), do “J6 Prison Choir” (Coro da Prisão J6). Trata-se de um grupo de homens detidos por participarem da invasão.
noticia por : UOL