Antes da data da posse, o país viveu uma onda de prisões que incluiu o ex-candidato presidencial Enrique Márquez, o genro de González Urrutia, Rafael Tudares, e Carlos Correa, ativista em favor da liberdade de expressão.
Em 2024, após os protestos que eclodiram contra a vitória de Maduro, que foi proclamada sem que o órgão eleitoral mostrasse a contagem detalhada dos votos, como exige a lei, mais de 2.400 pessoas foram detidas sob acusação de “terrorismo” e levadas para prisões de segurança máxima.
De acordo com o Ministério Público, mais de 1.500 haviam sido libertadas até a primeira semana de janeiro.
A Foro Penal, por sua vez, denuncia que a Venezuela vive uma “crise repressiva” marcada pelo número mais alto de “presos políticos” do século XXI e do continente.
Maduro, no poder desde 2013, ordenou a ativação de um “plano de defesa”, que consiste no destacamento massivo de militares e policiais em todo o país, ao reiterar supostos planos para derrubá-lo.
O sucessor do falecido Hugo Chávez disse que já são “mais de 150 mercenários estrangeiros” detidos às vésperas de sua posse para um terceiro mandato, entre eles dois cidadãos dos Estados Unidos: um agente do FBI e um militar.
noticia por : UOL