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Cuiaba - MT / 12 de março de 2025 - 17:57

Podcast: por que o futebol tem dificuldades para punir o racismo de forma eficaz

A semifinal do Campeonato Paulista entre Palmeiras e São Paulo, nesta segunda-feira (10), foi marcada por ações de combate ao racismo por parte dos dois clubes. As medidas vêm depois de Luighi Santos, 18, jogador das categorias de base do alviverde, ter sido alvo de ataques racistas de um torcedor paraguaio durante partida contra o Cerro Porteño na Copa Libertadores sub-20, na quinta-feira (6).

O caso ganhou repercussão com a reação de Luighi em entrevista após o jogo, e se soma a outros que envolveram atletas como Vinicius Junior, Neymar e Aranha. O relatório anual do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, divulgado no ano passado, contabilizou 136 casos de racismo, nem todos com condenação, no Brasil em 2023. Um aumento de 38,8% em relação à temporada anterior.

A repercussão do caso de Luighi reacendeu ainda o debate sobre punições. As sanções ao Cerro Porteño se resumiram à categoria de base do time paraguaio, que já foi eliminado da Libertadores Sub-20, e uma multa. O Palmeiras e a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) consideraram insuficientes as medidas tomadas pela Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol).

O Café da Manhã desta terça-feira (11) discute por que o futebol tem dificuldades para punir o racismo de forma eficaz. O diretor executivo do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, Marcelo Carvalho, trata da repetição de ataques racistas nos estádios, discute as respostas institucionais a eles e analisa como o cenário impacta jogadores negros dentro e fora de campo.

O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.

O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon, com produção de Gustavo Luiz, Lucas Monteiro, Maurício Meireles e Raphael Concli. A edição de som é de Thomé Granemann.

noticia por : UOL

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