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Cuiaba - MT / 23 de novembro de 2024 - 12:47

Polícia Civil prende superior hierárquico por importunação sexual de funcionárias em mineradora de água

Um homem que aproveitava do seu cargo dentro da empresa para assediar funcionárias subordinadas foi preso em flagrante pela Polícia Civil, na tarde de quinta-feira (06.06), em uma mineradora de água na cidade de Jaciara (144 km ao sul de Cuiabá).

Diversas funcionárias relataram ter sido importunadas sexualmente pelo suspeito, sendo até criado um grupo de WhatsApp formado pelas vítimas para relatar os abusos. Com a prisão do investigado, a delegada responsável pelo caso, Anna Paula Marien, acredita que novas vítimas devem procurar a Polícia Civil para denunciar os abusos.

As investigações iniciaram após uma das vítimas de 23 anos procurar a delegacia relatando que trabalha há dois anos na empresa, como operadora de máquinas, e que estava em serviço quando o suspeito, seu superior hierárquico, passou por trás dela encostando o órgão genial em suas costas e nádegas, por diversas vezes.

As informações passadas pela vítima foram confirmadas por meio de imagens de câmeras de segurança da empresa.

A vítima relatou que não era a primeira vez que a situação ocorria e que tinha conhecimento de que o suspeito assediava outras vítimas dentro da empresa, de diversas formas, como massageando o órgão genital durante conversas e se esfregando nelas.

Além dos assédios físicos, o suspeito também abordava as vítimas com frases com conotação pornográfica, ocasião em que utilizava de máscaras ou colocava a mão em frente a boca, para disfarçar o assédio verbal.

Diante das informações, os policiais da Delegacia de Jaciara saíram em diligências e realizaram a prisão em flagrante do suspeito em sua residência. Após a prisão, outras vítimas compareceram à delegacia para denunciar o investigado. “Até o momento cinco vítimas já procuraram a delegacia, uma delas menor de idade, porém, acreditamos que muitas outras mulheres sofreram com os assédios praticados pelo investigado”, disse a delegada Anna Marien.

Ainda segundo as denúncias, o suspeito trabalha na empresa há 13 anos e sempre durante as reuniões falava sobre respeito e união entre funcionários, se mostrando religioso.

Fonte: PJC

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