O bloco passou a ser liderado pela Hungria, também governada pela extrema direita. Governos conhecidos por leis discriminatórias contra mulheres – como a Arábia Saudita e Bahrein – também faziam parte do bloco. Mas a aliança perdeu força e relevância no debate internacional.
Agora, numa carta obtida pelo UOL, a diplomacia americana informou às missões de governos na ONU que estava retomando sua adesão à aliança. Segundo o documento, o governo Trump quer “promover a saúde da mulher e as necessidades de mulheres, crianças e suas famílias em todos os estágios da vida”.
A expectativa de diplomatas é de que, em resoluções e políticas criadas pela ONU e outros órgãos, o governo Trump pressionará por vetos ou mudanças substanciais no texto.
Trata-se da primeira medida concreta do governo americano na retomada de sua ofensiva contra o aborto. Documentos da ONU que lidem com esses temas serão rejeitados pelos EUA e recursos serão congelados para agências que promovam direitos reprodutivos.
No Brasil, a aliança havia sido uma das principais bandeiras do ministério liderado por Damares Alves e Ângela Gandra.
noticia por : UOL