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Cuiaba - MT / 11 de fevereiro de 2025 - 3:28

Trump sugere que Israel rompa cessar-fogo caso Hamas não liberte reféns no sábado


Republicano disse que Israel deveria ignorar acordo e deixar o ‘inferno se instaurar’ caso reféns são sejam libertados até o meio-dia de sábado (15). Hamas acusa israelenses de violarem cessar-fogo. Palestinos mostram destruição em Gaza, em ‘trend’, com música de Bad Bunny
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu que Israel rompa o acordo de cessar-fogo com o Hamas caso o grupo terrorista não liberte mais reféns até o próximo sábado (15). O republicano afirmou que, nesse cenário, deixaria o “inferno se instaurar”.
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Nesta segunda-feira (10), o Hamas anunciou que vai atrasar a libertação de reféns prevista para sábado, alegando que Israel violou os termos do acordo de cessar-fogo, que está em vigor há três semanas.
Além disso, o grupo acusou Israel de dificultar a entrada de ajuda humanitária em Gaza, atrasar o retorno de deslocados ao norte do território e realizar bombardeios. O Hamas exigiu que Israel compensasse os termos violados.
Trump afirmou que Israel pode “ignorar” o cessar-fogo caso os reféns não sejam libertados até o meio-dia de sábado, horário local.
“Deixe o inferno se instaurar”, disse o presidente enquanto assinava ordens executivas na Casa Branca.
Trump também mencionou que irá conversar com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para propor o prazo para que o Hamas liberte os reféns no sábado.
Antes de assumir a presidência, Trump afirmou que levaria o “inferno” para Gaza caso os reféns não fossem libertados imediatamente. Um enviado dele participou das negociações para o cessar-fogo, que entrou em vigor um dia antes da posse do republicano.
O tratado está sendo implementado em três etapas. Nesta primeira fase, o Hamas se comprometeu a libertar 33 reféns de forma gradual. Em contrapartida, Israel retirou tropas de Gaza e libertou prisioneiros palestinos.
Até esta segunda-feira, 16 dos 33 reféns haviam sido libertados pelos terroristas.
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REUTERS/Mohammed Salem
As Forças de Defesa de Israel anunciaram que vão reforçar as tropas após o Hamas declarar que atrasará a libertação de novos reféns.
Israel declarou que o atraso na entrega de reféns configura uma violação do cessar-fogo e colocou os militares em nível de prontidão para defender comunidades na região de fronteira.
Segundo a agência Reuters, mediadores do cessar-fogo temem que o acordo possa ruir. Novas negociações para as próximas fases foram adiadas.
A tensão entre Hamas e Israel também aumentou após declarações de Trump, que afirmou que os palestinos deveriam ser retirados da Faixa de Gaza de forma permanente.
A guerra na região começou em outubro de 2023, quando o Hamas atacou Israel, matando mais de 1,2 mil pessoas. Em resposta, Israel bombardeou a Faixa de Gaza, resultando em mais de 40 mil mortes.
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Fonte: G1

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